sábado, 2 de agosto de 2008

E quem se iniciem os Jogos.


Brasil 2 x 0 Vietnã


Renan: Fez o seu trabalho, e ainda pegou uma bola difícil no começo do segundo tempo. Nota 9.

Thiago Silva: Vinha jogando bem até que aos 17 minutos se machucou. Nada grave. Nota 7.

Breno: Mesmo sendo melhor que o Alex Silva, não me passa muita segurança. Neste jogo não deixou a desejar. Nota 8.

Marcelo: Estava intranqüilo e meio atrapalhado. Errou passes e perdeu bolas relativamente fáceis. Nota 5.5.

Rafinha: Teve boa movimentação, mas pecou no excesso de faltas e reclamação. Nota 7.

Lucas: Foi improvisado na zaga com a saída de Thiago Silva. Mas mesmo assim mostrou personalidade. Nota 8,5.

Anderson: Excelente movimentação, qualidade no passe e sempre se apresentando pro jogo. Melhor em campo em minha opinião. Nota 9,5.

Hernanes: Apresentou bom futebol, um volante de boa técnica. Nota 8,5.

Diego: Como é complicado jogar bem na seleção, não? Errou muitos passes, ficou completamente perdido taticamente e não fez o seu papel, que era de criar. Nota 4,5.

R. Gaúcho: Tem tudo pra voltar a ser o Ronaldinho que todos nós conhecemos. Mostrou sua genialidade nos passes e será peça importantíssima pra Seleção. Nota 9.

Pato: Quando foi acionado, mostrou sua qualidade de finalização. Depois ficou muito solitário no ataque até ser substituído no segundo tempo. Nota 8.

Ramires: Mostrou que a camisa não pesou. Entrou cheio de vontade, se apresentou inúmeras vezes como opção no ataque. Pecou só em algumas bolas por estar um pouco ansioso. Nota 8.

Jô: Finalizou um vez em cima do goleiro, depois foi pouco acionado. Nota 7.

Thiago Neves: Surpreendente, em seu primeiro chute marcou um golaço. No pouco tempo que esteve em campo, conseguiu criar mais que seu adversário de posição Diego. Nota 8,5.

Ilsinho: Entrou mas não criou muita coisa, tentou algumas vezes uma jogada individual. Nota 7.

Rafael Sóbis: Muito pouco tempo, pegou poucas vezes na bola. Nota 7.

Dunga: Entrou com o que a seleção tem de melhor, com exceção do caso Diego – Thiago Neves. Mexeu sem muita invenção, e conseguiu mais uma vez o resultado positivo. Tem tudo pra lutar por medalha. Nota 8,5.

Seleção Brasileira: Mostrou bom futebol mesmo não impondo muita pressão, normal pra quem está a beira de uma estréia olímpica. Apresentou melhorias na questão de entrosamento, desde o jogo contra Cingapura. Há ainda o que melhorar. Nota 8.



sábado, 26 de julho de 2008

É esse o sentimento do futebol.

"...O jovem torcedor Nishok (foto), de 12 anos, foi a estrela do treino da Seleção Brasileira olímpica nesta sexta-feira, em Cingapura. O garoto recebeu de presente as chuteiras do meia Anderson e chorou sem parar agarrado a elas. Depois, conseguiu conversar com o jogador e, por fim, tirar fotos com o ídolo.

- Ele disse que será meu amigo para sempre - disse Nishok, emocionado, que agora quer deixar o cabelo crescer para fazer tranças iguais a do ídolo. - Vou guardá-las (as chuteiras) como um troféu. E espero usá-las quando crescer."


É esse futebol que quero pra mim, e é este o sentimento que ainda sonho em continuar vendo nas pessoas, quando tratar de futebol. O que este menino mostrou é o mais puro dos sentimentos por um esporte/ídolo, todo este amor pelo futebol faz com que ele sonhe, e sonhar faz dele feliz.

Esqueçamos as cifras, as megas transferências, os cartolas...
Que possamos lembrar do futebol puro,
futebol arte, futebol que mexe
com o coração daquele que o reverencia.

É esse futebol que quero pra mim...


Fonte: Globoesporte.com

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Uma vitória Paraguaia e legítima.


Paraguai 2 x 0 Brasil

Júlio César: Sem culpa nos gols contou ainda com a sorte no chute na trave de Cabañas. Nota 7.

Lúcio: Se aventurou algumas vezes ao ataque, talvez por notar que nada acontecia por lá. Na defesa tirou o que podia, mas junto com seus companheiros da defesa, se atrapalhou nos gols do Paraguai. Nota 6.

Juan: Se portou bem, mas teve erros de marcação nos gols do Paraguai, principalmente o primeiro. Nota 5,5.

Gilberto: Teve movimentação e se apresentou para jogar, mas não acertou nenhum dos cruzamentos. Fundamental para um lateral. Nota 3,5.

Maicon: Novamente, muita velocidade, muita força, pouca técnica. Errou todos os cruzamentos. O que fazer com um lateral que não cruza? Nota 2,5.

Mineiro: Jogou seu feijão com arroz, marcou bem e passou despercebido no jogo. Nota 6.

Josué: Como um bom volante, marcou e não se expôs no jogo. Nota 6.

Gilberto Silva: Experiente, compôs o meio defensivo brasileiro. Pecou só no segundo gol paraguaio. Nota 6,5.

Diego: Mais uma vez não conseguiu brilhar, se movimentou bem, mas na hora de ser o jogador criativo não teve êxito. Precisa urgentemente de uma partida inspirada, pra assegurar sua vaga na seleção. Nota 4.

Robinho: Não conseguiu encaixar nenhum drible. Ficou sumido grande parte do jogo, e passou longe de ser um diferencial na seleção. Nota 4,5.

Luis Fabiano: Deve ter feito amizade com os zagueiros paraguaios, e colocou em prática seu espanhol. Só apareceu mesmo na escalação, culpa de um sistema tático errôneo e um meio campo nada criativo. Nota 5.

Reservas

Anderson: Entrou bem, se movimentando bastante. Mas pouco conseguiu produzir com uma seleção tão apática. Deu um chute ao gol perigoso, coisa que a seleção não tinha feito. Nota 7.

Adriano: Seu nome só foi citado na hora da substituição, depois tentou um lance isolado, mas sem sucesso. Nota 4,5.

Julio Baptista: Foi a última carta da manga de Dunga, mas que não serviu para fazer jogo algum. Entrou perdido, e perdido ficou até o final do jogo. Nota 4,5.

Dunga: Ao que tudo indica sua inexperiência está falando mais alto. Errou no sistema tático completamente confuso e defensivo. Chamou o Paraguai para o nosso campo. Suas substituições mostraram o tamanho do seu desespero. Conseguiu aquilo que todo brasileiro queria, gritar “Fora Dunga!”. Nota 3.

Seleção Brasileira: Parecia time pequeno, se amedrontou diante de um razoável Paraguai. Mesmo com toda qualidade que tinha, foi facilmente pressionada o jogo todo. A defesa estava enterrada, facilitando o ataque paraguaio. Assim como Flamengo e Santos, deixou um “gordinho” fazer festa. Nota 3,5.

sábado, 7 de junho de 2008

Um amontoado em verde e amarelo.

Venezuela 2 x 0 Brasil


Doni: Trabalhou pouco, faltou se esforçar mais, principalmente no segundo gol da Venezuela. Nota 5.

Luisão: Muito fraco tecnicamente, no segundo gol da Venezuela ficou parado e foi driblado. Nota 4,5.

Henrique: Estava inseguro, até por ser sua estréia na Seleção. Cortou fraco e deixou a bola sobrar pro Vargas no segundo gol venezuelano. Nota 4.

Daniel Alves: Errou cruzamentos e inventou chutes a gol, errou tanto que foi substituído pelo Maicon. Nota 3,5.

Gilberto: Fez o seu papel, mas errou alguns cruzamentos básicos. Nota 5,5.

Gilberto Silva: Jogou o seu arroz com feijão, só andou meio devagar no meio da gurizada. Nota 6.

Elano: Se movimentou bastante e procurou o jogo, mas não criou muita coisa. Nota 6.

Anderson: Estava querendo jogo, apoiou bem o ataque e se movimentou bastante. Nota 7,5

Robinho: Procurou o jogo, mas foi individualista na maioria das vezes, tirando uma boa troca de passes com Adriano. Nota 6

Adriano: Trocou alguns passes, mas não conseguiu finalizar. Nota 6,5

Pato: Veio buscar a bola muito atrás, pois a Venezuela se fechou muito. Tentou algumas jogadas, mas na sua grande maioria sem êxito. Nota 5,5

Reservas

Maicon: Abusou da força física, cometendo assim muitas faltas, de quebra errou 90% dos cruzamentos. Complicado para um lateral. Nota 4

Josué: Foi mais ágil que Gilberto Silva, apoiou o ataque quando podia. Nota 7

Mineiro: Entrou pra fechar o meio campo, e fechou. Jogou seu futebol básico. Nota 7

Diego: Foi usado para dar mais criatividade ao meio campo, mas se embolou com o time fechado da Venezuela e não conseguiu criar. Ainda perdeu um gol incrível. Nota 5.

Rafael Sóbis: Jogou pouquíssimo, mas mostrou vontade. Sem nota.


Dunga: Entrou com um sistema tático confuso, deixando os jogadores perdidos em campo. No segundo tempo deixou o time muito exposto, só consertou quando colocou Mineiro para meia de contensão. Errou em sacar o Pato, pois poderia deixá-lo para testar ele e Adriano juntos, e sacar o Robinho, que já virou seu preferido. Nota 4,5.

Seleção Brasileira: Apresentou um futebol burocrático, com sistema tático confuso e jogadores perdidos. Lamentável. Nota 3,5.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Contos da boleragem.

Contam certa vez que a véspera da final do mundial em Tókio, o Flamengo contratou um jogador vindo do estado do Maranhão, chamado Peu.



Na viagem longa rumo ao Japão, o time rubro-negro fez uma escala nos Estados Unidos, e neste meio tempo o então goleiro Raul Plassmann chegou a um telefone público e fez uma ligação.

Ao final da ligação Peu chegou no Raul e perguntou:
- Você tem parente aqui nos Estados Unidos?

Raul respondeu:

- Não, não...

Peu mais curioso ainda:

- Mas, então com quem você estava falando?

Raul sem pestanejar:

- Com o Brasil, resolvendo coisas por lá.

Peu não acreditou:

- E dá pra falar com o Brasil daqui?

Raul vendo a inocência do rapaz falou:

- Claro, você pede uma ligação à cobrar para a telefonista, informa o número e fala com qualquer pessoa lá no Brasil.

Peu querendo aproveitar a oportunidade:

- Você faria uma ligação pra mim? É lá pra minha mãe, no Maranhão.

Raul fez a ligação e se afastou para deixa-lo mais a vontade, e foi conversar com o jornalista Renato Maurício Prado, que acompanhava a delegação do Flamengo.


Peu terminou a ligação e agradeceu muito a Raul por proporcionar tal momento, quando Renato Mauricio Prado falou:
- Peu, só tem um problema... Daqui ao Brasil são três horas de fuso horário, então essa ligação só chegará lá por volta das 08h30!
Peu meio desapontado falou:
- Puxa, ela me falou que ia sair... Perdi a ligação!



Fonte: Raul Plassmann no programa Bem, Amigos! da SPORTV.

sábado, 26 de abril de 2008

Sim, ele é humano!


Ele já foi considerado o melhor jogador do mundo, já fez chover em partidas decisivas, conseguiu tirar o sono de um bocado de zagueiros, criou jogadas para serem vistas o resto da vida. Ele fez tudo isso, e depois de uma copa pela Seleção Brasileira fracassada, vem encarando uma fase ruim no Barcelona. Há tempos não encontra o seu futebol “mágico”, e a cobrança de torcedores e impressa vem sendo cruel.

A minha teoria pra isso tudo é simples... Estamos falando de um ser humano, e tratando-o como tal, tem direito de absorver a pressão da forma que preferir. Ninguém consegue suportar tanta pressão sem ser afetado, sem transmitir insegurança, não é possível um ser humano conseguir manter seu trabalho sendo cobrado o tempo todo. Foi o que pode ter acontecido com ele, as pessoas esperavam dele um show em todos os jogos, coisa que somente uma máquina conseguiria, e talvez apresentasse também problemas “técnicos”, por excesso de força.

Acredito que essa provável transferência possa sim, melhorar sua auto-estima, fazendo que ele volte a ser o Ronaldinho que todos nós conhecemos.

terça-feira, 11 de março de 2008

Idéia nobre

O futebol está ai para nos surpreender com atitudes como a que ocorreu domingo no Beira-Rio, que fazem com que nós ainda possamos acreditar que o futebol é maior do que qualquer violência e falcatrua que vem ocorrendo nos últimos tempos.


São momentos como este que engrandecem o nosso esporte, que faça que a gente enxergue uma luz no fim do túnel, uma esperança que o futebol possa se reerguer, e voltar a ser mágico e apaixonante.



Em comemoração ao dia internacional da Mulher, a direção do Internacional, inteligentemente, propôs entrada gratuita para as mulheres poderem prestigiar seu time do coração. E a idéia foi bem recebida, pois foram mais de 10 mil mulheres no domingo, e mais de 45 mil o público total.



Tal atitude também foi vista na Vila Belmiro, onde o Santos ganhou do Noroeste.



Espero que isso possa servir de inspiração para todos os clubes, o futebol agradece.

domingo, 9 de março de 2008

Todos os Corações do Mundo

"O Futebol é uma ardente paixão.
Paixão imperial de um planeta maravilhoso,
no qual o sol nunca se põe.
Ontem como hoje, os homens vem de todos os recantos,
de todas as luas trazendo as mãos livres para os acenosde fraternidade.
O Futebol sempre cantará o hino de guerra para louvar a paz.
A bola do jogo, o símbolo, emblema da vida que flui pelostemplos esportivos, levando consigo o proprio coração do homem.
TODOS OS CORAÇÕES DO MUNDO! "



* O filme Todos os Corações do Mundo é um relato sobre
a Copa do Mundo de 1994, inesquecível.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Patriotismo x Oportunidades

Você mudaria sua nacionalidade?



Trago essa pergunta para tratar de algo que acontece muito no futebol, onde jogadores estão mudando de nacionalidade afim de atuar em seleções diferentes da qual ele tem origem. Há inúmeros casos de jogadores brasileiros, que se nacionalizaram a outros países para representar suas respectivas seleções.



Temos como exemplo Deco, naturalizado Português; E o caso do Eduardo da Silva, que se naturalizou croata.A última notícia sobre este assunto, é que outro brasileiro foi sondado para mudar sua nacionalidade, é o jogador Taddei, que defende a Roma, que pode em breve se naturalizar Italiano.



Será que nacionalidade tem preço? Será que ser patriota, mesmo sem chances de defender sua seleção, tem valor? Pelo visto para alguns atletas não.

domingo, 27 de janeiro de 2008

MARA-MESSI



"Não é o Messi o novo Maradona, mas o
Maradona o velho Messi."
(Felipe Veck)




Mesmo gostando muito do que Messi apresentou até o momento, não creio que conseguirá tirar o posto de maior ídolo e "Deus", que possui Maradona na Argentina. Salvo todas as comparações, e os dois gols praticamente idênticos, Messi tem tudo para ser o mais novo craque argentino, não um novo mito.

Nascer um novo Maradona é tão provável quanto nós criarmos um novo Pelé.